31 de março de 2010

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30 de março de 2010

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E quando é que chega o bom tempo para começar a usar umas coisinhas destas?
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Moments by Yvan Rodic

28 de março de 2010

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"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida ,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

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O novo Amo.te Meco

26 de março de 2010

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Toca a comprar minha gente!

24 de março de 2010

O caminho dos Johnwaynes, uma dupla portuguesa ligada à música electrónica, tem sido feito de cruzamentos. Cruzamento de géneros, ziguezagueando entre o acid house, o house orquestral, o disco-funk e o boogie, e cruzamento de nacionalidades, uma vez que o seu trabalho já foi apreciado, e editado, em paragens tão espalhadas no mapa-mundo como Irlanda, Suécia ou Japão. No EP What Is All About , gravado para a Optimus Discos, mantêm o coração na pista de dança mas exploram a dimensão "emocional" das cinco músicas, cantadas por vozes internacionais. Siri Svegler, Yannah, Stee Downes e Lady Bird, que também escreveram as letras, ajudam a dupla portuguesa a cobrir as suas viagens de "colorações, texturas e sensações". Sempre sem tirar o pé da pista de dança.
[O EP pode ser descarregados gratuitamente no site da Optimus Discos ou comprados nas lojas FNAC (4,90 euros cada CD)].
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23 de março de 2010

Os cães ladram e a caravana passa!
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Hoje relembraram-me como é bom ouvi-la!!!
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21 de março de 2010

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20 de março de 2010

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I would put all on hold just for another hour with you!
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Dia do Pai

19 de março de 2010

Primeira palavra que disse? papá
Quem me ensinou a nadar? o papá
Quem me deu os primeiros patins e ensinou a andar? o papá
Quem me disse que devia dançar? o papá
Quem me abraçou e gritou por mim? o papá
Quem me limpou as lágrimas? o papá
Quem me dava a mão quando era pequenina? o papá
Quem me disse que estava errada? o papá
Quem me apoiou mesmo quando sabia que eu não estava no caminho certo? o papá
Quem me comprou o primeiro vestido e sapatos de dança? o papá
Quem me disse que a vida não é como queremos, há que lutar e trabalhar? o papá
Quem nunca me disse que não a nada? o papá
Quem me sentava ao colo? o papá
Quem quer que vá sempre de férias com ele? o papá
Quem disse que que tem orgulho em mim? o papá
Quem me metia as braçadeiras na praia? o papá
Quem filmou a minha benção? o papá
Quem já chorou com ele? EU
PARA MIM ÉS O MELHOR QUE HÁ NO MUNDO!
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Sleep Box - Mini Hotels

18 de março de 2010

"In a world where people appreciate good design everywhere, cool mini hotel rooms are the latest ‘it’ trend. In Tokyo, the Capsule In exemplifies the bare-essentials hotel rooms for brief use, and similar concepts are popping up at airports, train stations and downtowns around the world, replacing and mimicking the “day rooms” already existing at many airports.
Unlike Tokyo’s bed-only cabins where customers climb into a human equivalent of a honeycomb for a night’s rest, Yotel pods at Gatwick and Heathrow airports in London and Schiphol Airport in Amsterdam come in larger and more comfortable formats. These self-contained mini hotel rooms are equipped with a bed, table, HD TV and Wi-Fi.

The fourth Yotel is set to arrive in New York in 2011 with a location opening on 42nd and 10th street boasting 669 luxury rooms and the largest outside terrace in any hotel in New York

Also in Amsterdam, Citizen M has a hotel with 230 mini rooms at Schiphol Airport and a 215-room hotel in Amsterdam City. Citizen M plans to open similar hotels across Europe.

Qbic Hotels has opened two “cheap chic” hotels with mini rooms in the Netherlands: Qbic World Trade Centre Amsterdam and Qbic Maastricht, plus one in Antwerp, Belgium. Taking the next step in rest and space efficiency, Russia’s Arch Group designed the SleepBox. Along with an airport version of the rest pod, equipped with the usual, high-tech necessities offered by other comanies, Arch Group also designed an easily relocating version fit for hostels.

Along with an airport version of the rest pod, equipped with the usual, high-tech necessities offered by other companies, Arch Group has also designed an easy-to-relocate version fit for hostels. A small, mobile compartment, 2m (l) x 1.4m (w) x 2.3m (h), SleepBox is made of wood and MDF. SleepBox is meant to “allow very efficient use of available space and, if necessary, a quick change of layout”, making it perfect for hostels where demand and space available often come in conflict with each other. The hostel-specific SleepBox features bunk beds, flip-out tables and sockets for computers or phone chargers and not much else." Yuri Pushkin, Tuija Seipell.

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17 de março de 2010

Alguém sabe onde posso encontrar esta nova colecção?
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Kristen Stewart for Eva Magazine

16 de março de 2010

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